DILERCY ADLER
Nasceu em
São Vicente Férrer/MA/Brasil, em 07/07/50. É Psicóloga-CEUB/DF, Doutora em
Ciências Pedagógicas-ICCP/CUBA, Mestre em Educação UFMA/MA e tem
Especialização em Sociologia-UFMA/MA e Especialização em Metodologia da
Pesquisa em PsicologiaUFMA/MA. É membro do
Banco de Avaliadores do Sinaes - BASIS/INEP/MEC. Publicou dez livros de Poesia. Três livros
acadêmicos, um biográfico e um de história infantil. Organizou dez
Antologias poéticas e tem participação em mais de cem antologias nacionais e
internacionais. Já recebeu vários prêmios, troféus e menções honrosas por
trabalhos poéticos e culturais. É Membro fundador e Vice-Presidente da Academia
Ludovicense de Letras - ALL, ocupando a Cadeira de nº 8. Titular da Cadeira Nº
1 do Instituto Histórico e Geográfico do Maranhão - IHGM. Presidente fundadora
da Sociedade de Cultura Latina do Estado do Maranhão_SCL-MA, Presidente da Sociedade de Cultura Latina do
Brasil e Senadora da Cultura do Congresso da SCL do Brasil, Delegada do Liceo
Poético de Benidorm entre outras.
Nació
em San Vicente Ferrer, Maranhao, Brasil, el 7 de julio de 1950.
Psicóloga,
Doctora em Ciencias Pedagógicas, Máster en Educación con especialización en Sociología y Metodología de Investigación en Psicología.
Es
miembro del Banco de Evaluadores de Sinaes (educación superior de Brasil)
Há
publicado diez libros de poesía, três libros académicos, uno biográfico y una
historia infantil. Ha organizado diez antologias poéticas y participado en más
de cien antologías brasileñas e internacionales.
Ha
recibido varios premios, trofeos y menciones de honor por trabajos poéticos y
culturales.
Es
miembro fundador y Vicepresidente de la Academia Ludovicense de Letras (Silla 8)
Ocupa la Silla Nº 1 del Instituto Histórico y Geográfico de Maranhao.
Es
Presidente fundadora de la Sociedad de Cultura Latina del Estado de Maranhao,
Presidente de la Sociedad de Cultura Latina de Brasil y Senadora de Cultura del
Congreso de SCL de Brasil.
Delegada
del Liceo Poético de Benidorm en el Estado de Maranhao.
BIBLIOGRAFIA
2015 Sobre Maria Firmina dos Reis (Org.)
2015 Cento e noventa poemas para Maria Firmina
dos Reis (Org.)
2015 Doses Homeopáticas de Poesias: Lua e
Poesia num ato libidinosamente sensual
2014 Círculo de Fuego – Org. Feliciano Mejía -
Revista do Movimento Amaro/Peru
com
poesias de Dilercy Adler
2014 De Súbito... à Deriva (co-autora)
2014 Maria Firmina dos Reis: ontem, uma
maranhense; hoje uma missão de amor!
2014 Mil poemas para Gonçalves Dias : diário
de viagem (org)
2013 Mil poemas para Gonçalves Dias (org))
2013 Sobre Gonçalves Dias (org)
2012 TINKUY
(co-autora)
2011 Poesia feminina: estranha arte de parir
palavras
2011 Uma
história de Céu e estrelas (co-autora)
2008 Desabafos...
flores de plástico... libidos e licores
liquidificados
2005 Joana Aragão Adler: uma história de amor
e de fé... uma
história
sem fim
2005 Tratamiento Pedagógico de los valores
Morales: de la
comprensión teórica a la práctica consciente (Tese de
Doutorado)
2004 Coletânea
Poética da Sociedade de Cultura Latina do
Estado
do Maranhão LATINIDADE-IV (org)
2003 Carl
Rogers no Maranhão: Ensaios Centrados (org)
2002 Alfabetização & Pobreza: A escola comunitária e suas
implicações (Dissertação de mestrado)
2002 Coletânea Poética da Sociedade de Cultura Latina do
Estado do Maranhão LATINIDADE-III (org)
2001 Seme...ando dez anos
2000 Cinqüenta vezes Dois Mil human(as) idade(s)
2000 Genesis-IV Livro
2000 Coletânea Poética da Sociedade de Cultura Latina do
Estado do Maranhão LATINIDADE-II
(org)
1999 Arte Despida
1998 Coletânea Poética da Sociedade de Cultura Latina do
Estado do Maranhão LATINIDADE-I
(org)
1997 Poematizando o Cotidiano ou Pegadas do Imaginário
1996 Circuito de Poesia Maranhense (org)
1991 Crônicas & Poemas Róseos-Gris
SELECCIÓN POÉTICA
SELECCIÓN POÉTICA
MEU CÁLICE
O teu doce veneno
em mim derramas
fico cheia
quanta orgia
no meu cálice!
o meu licor te ofereço
ao teu gosto
te debruças insaciável
a sorvê-lo
no meu cálice
MI COPA
Tu
dulce veneno
en mí
derramas
quedo
satisfecha
cuánta
orgía
en mi
copa.
mi licor te ofrezco
a tu gusto
te curvas insaciable
y bebes
en mí copa.
Traducción Roberto BianchI
ARMÁRIO DE BRINQUEDO
Não tenho gatos
nem em aquarela
mas amo um beija- flor
que sempre vem
à minha janela
não tenho pássaros em gaiola
domesticados
mas bebo o néctar dos deuses
do teu beijo
apaixonado
não tenho um papagaio adestrado
mas falo a palavra
não decorada
dependurada
nos vieses do tempo
em meu armário de brinquedo
que se
abre
e escorre entre os meus dedos!
ARMARIO DE JUEGOS
No
tengo gatos
ni
siquiera en una acuarela
pero
me encanta un colibrí
que siempre viene a posarse
en mi ventana
No
tengo pájaros enjaulados
pero
bebo el néctar de los dioses
de tu beso
apasionado
No
tengo un papagayo amaestrad
pero
hablo con la lengua
indecorosa
que
cuelga
del
sesgo del tiempo
en mi armario de juegos
que se abre
y
corre entre mis dedos!
Traducción Annabel Villar
ATROPELAMENTO
As palavras fogem
escorraçadas
escorregam
pelo canto da boca
amordaçada
trânsito engarrafado
calor quarenta graus
transpiro sangue
vermelho forte
engasgo
rasgo o risco
que me foge
palavra atropelada
morre no asfalto!
ATROPELLAMIENTO
Las palabras huyen
expulsadas
resbalan
por el borde de la boca
amordazada
tránsito embotellado
calor cuarenta grados
transpiro sangre
rojo fuerte
atragantamiento
ímpetu o riesgo
que me huye
palabra atropellada
muere en el asfalto
TÉDIO
Essa paz no coração
essa tranqüilidade morna
de quem não espera nada...
nenhum sonho retorna
todos mortos!
emoção entorpecida
sensações adormecidas
embotadas pelo medo
puro tédio!
só o fogo da paixão
na incerteza da espera
dá vida aos sentidos
dá todo sentido à vida
vida trânsfuga
inquieta
de todo poeta vivo!
TEDIO
Esa paz en el corazón
esa tranquilidad tibia
de quien no espera nada...
ningún sueño retorna
¡todos muertos!
emoción entorpecida
sensaciones adormecidas
embotadas por el miedo
¡puro tedio!
sólo el fuego de la pasión
en la incertidumbre de la espera
da vida a los sentidos
da todo sentido a la vida
vida
tránsfuga
inquieta
¡de todo
poeta vivo!
CUMPLICIDADE
Amo estar contigo
amo sentir-me amigo
amo abrir-me sem receios
nesse jogo do discurso
que quase sempre
nos emaranha
nas teias do medo
engano e vergonha!
amo estar contigo
compartilhando uma intimidade
de fogosa cumplicidade
de palavras gestos
e atos
que se soltam espontâneos
e voláteis
nos espaços esparsos...
... sem limites!...
COMPLICIDAD
Amo estar contigo
amo sentirme amigo
amo abrirme sin recelos
en ese juego del discurso
que casi siempre
nos enreda
en las telas del miedo
engaño y vergüenza!
amo estar contigo
compartiendo una intimidad
de fogosa complicidad
de palabras gestos
y actos
que se sueltan espontáneos
y volátiles
en los espacios esparcidos...
... ¡sin límites!...
Traducción Julio Pavanetti
Poética hermosa, Dilercy.
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